Os teus olhos castanhos pararam a sala, roubaram a luz a tudo o resto que se encontrava ao redor.
Mas eu via o teu lindo sorriso, tremendo e as maçãs amadurecendo. As mãos inquietas em cima da mesa tocavam a melodia desassossegada da tua alma, contida pelo corpo.
Eu sentia essa tua alegria por me veres.
E tinha os mesmo sintomas. Estes que não deixam que mais nada tenha importância, que nos focam o olhar.
Fiquei ali, parado, perdido na minha contemplação, ansiando por aquele momento de toque, pela oferta do que te pertence. Pela ligação ao meu complementar.
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